Porto Suape - Pernambuco. Uma carga com lixo hospitalar vinda dos Estados Unidos, identificada como 'tecidos com defeito', foi apreendida pela Polícia Federal em Onze de outubro de 2011.
Porto de Itajaí - Santa Catarina. Cerca de 60 toneladas de carga identificada como aparas de plástico para reciclagem foi interceptada, e na realidade continha lixo misturado, insetos e materiais em estado de decomposição em setembro de 2011.
Porto de Rio Grande - Contêineres com 22 toneladas de resíduo domiciliar oriundo da Alemanha foram apreendidos em agosto de 2010. A carga deveria conter aparas de polímeros de etileno para reciclagem.
O que há de semelhante nestes casos?
Países desenvolvidos mandam seu lixo disfarçado para importadoras brasileiras que utilizam material para reciclagem.
É tão absurdo acreditar que de fato os países ditos 'desenvolvidos' ainda nos encaram como latrina para seu lixo. E ainda utilizam o discurso verde para barrar importação de produtos brasileiros.
Também é muito absurdo ver que, com tanta geração de resíduos no país, ainda precisamos importar resíduos para reciclagem.
Mesmo com o avanço do discurso da reciclagem, apesar da Política Nacional de Resíduos Sólidos, há tanto tempo discutida e finalmente aprovada, não somos capazes de atender esta demanda?
Estas notícias corroboram o seguinte:
- A necessidade de fortalecer a coleta seletiva e a reciclagem no país, pois existe demanda;
- A desculpa para importação de resíduos ser que o material importando é melhor triado do que o nacional, não tem se mostrado verídica;
- O risco iminente de prejuízo à saúde pública pela reutilização de materiais de origem desconhecida.
Esta situação precisa mudar, e em caráter urgente!!!