quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Importação de lixo

Porto Suape - Pernambuco. Uma carga com lixo hospitalar vinda dos Estados Unidos, identificada como 'tecidos com defeito', foi apreendida pela Polícia Federal em Onze de outubro de 2011.

Porto de Itajaí - Santa Catarina. Cerca de 60 toneladas de carga identificada como aparas de plástico para reciclagem foi interceptada, e na realidade continha lixo misturado, insetos e materiais em estado de decomposição em setembro de 2011.

Porto de Rio Grande - Contêineres com 22 toneladas de resíduo domiciliar oriundo da Alemanha foram apreendidos em agosto de 2010. A carga deveria conter aparas de polímeros de etileno para reciclagem.

O que há de semelhante nestes casos?
Países desenvolvidos mandam seu lixo disfarçado para importadoras brasileiras que utilizam material para reciclagem.

É tão absurdo acreditar que de fato os países ditos 'desenvolvidos' ainda nos encaram como latrina para seu lixo. E ainda utilizam o discurso verde para barrar importação de produtos brasileiros.

Também é muito absurdo ver que, com tanta geração de resíduos no país, ainda precisamos importar resíduos para reciclagem.

Mesmo com o avanço do discurso da reciclagem, apesar da Política Nacional de Resíduos Sólidos, há tanto tempo discutida e finalmente aprovada, não somos capazes de atender esta demanda?

Estas notícias corroboram o seguinte:
- A necessidade de fortalecer a coleta seletiva e a reciclagem no país, pois existe demanda;
- A desculpa para importação de resíduos ser que o material importando é melhor triado do que o nacional, não tem se mostrado verídica;
- O risco iminente de prejuízo à saúde pública pela reutilização de materiais de origem desconhecida.

Esta situação precisa mudar, e em caráter urgente!!!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Homem invade casa de Onça Parda

Nos últimos dias, duas notícias chamaram a atenção da mídia: o aparecimento de onças pardas na região metropolitana da capital paulista.

A primeira foi encontrada em cima de uma árvore, em Franco da Rocha, no dia 27 de setembro.





A outra foi surpreendida nesta madrugada pelo cachorro de uma casa, na região do Jaraguá, zona norte da capital.





Essas notícias chamaram a atenção pelo fato de um animal selvagem estar tão próximo (ou dentro) de residências, em plena cidade. Acreditamos que estamos longe de qualquer interferência da natureza, e se esta ocorre, é porque está "invadindo " nosso espaço. Entretanto não lembramos que nós somos os invasores da área onde vivem esses animais. Quase dizimamos as matas nativas para construirmos as cidades.

Ainda bem que existem refúgios para abrigar flora e fauna silvestres, mas estes estão sempre ameaçados pela expansão urbana, loteamentos, corte por estradas... Daí os bichos não têm mais seu espaço natural, e acontecem casos como as notícias citadas.

A ocorrência de dois casos similares em tão pouco tempo aponta que a natureza pede socorro, os animais selvagem existem na região e precisam de suas áreas naturais. É preciso protegê-las, antes que seja tarde demais.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sacolinhas

Houve um certo alvoroço na mídia com a promulgação da Lei n°15.374 de 18/05/2011, que dispõe sobre a proibição da distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas a consumidores em todos os estabelecimentos comerciais do Município de São Paulo, com reflexos em futuras leis para todo o Estado.
A proibição do uso de sacolas plásticas no comércio já existe em outras cidades como no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.
Esta Lei surge como salvaguarda contra o alvo do momento, as sacolinhas plásticas de supermecado, como se fossem as grandes vilãs da poluição ambiental. Fato é que tal medida é meramente paliativa e não combate de fato a poluição por resíduos sólidos. O que dizer das garrafas PET que são o tipo de resíduo mais encontrado poluindo os rios e obstruindo as redes de esgoto? O que fazer com o óleo de cozinha e embalagens recicláveis que não tem destinação adequada, principalmente por falta de programas de apoio à reciclagem?
Proibir o uso de sacolas plásticas não vai afetar de forma significativa a questão da gestão de resíduos sólidos, nem em São Paulo ou qualquer outro lugar. Não é questão de ser a favor ou contra as sacolinhas, a questão é mais ampla.
Mas no Brasil ainda prevalecem o pensamento pontual e as medidas desarticuladas. É necessário pensar na gestão integrada de todos os tipos de resíduos, que acima de tudo podem ser produtos, capazes de gerar recursos e renda. Além da educação da população para o descarte adequado, é preciso encarar os recicláveis como materiais dotados de valor econômico e energéticos, passíveis de reintrodução na cadeia produtiva. E não adianta pensar só nas cooperativas de reciclagem ou nos catadores, mas também nas pequenas e médias empresas que reprocessam esses materiais, permitindo que a "reciclagem" de fato ocorra. Se não for pensado desta forma, podem surgir muitas e muitas leis, mas a situação continuará a mesma.