domingo, 6 de setembro de 2009

O Problema do lixo tecnológico e a Reciclagem de Disquetes

É natural que com o avanço da tecnologia surjam novas mídias, afinal, já passamos pelo disco, fita, Cds, e daqui a pouco até os pen-drives se tornarão obsoletos. Mas alguém aí lembra dos disquetes? Imaginem quantos deles já foram descartados, mesmo porque, os atuais computadores nem sequer têm mais drive para disquetes. Então o que fazer com os vários disquetes obsoletos? Ainda não existe uma legislação específica para descarte de lixo tecnológico, que deveria incluir responsabilidades para produtores e consumidores quanto ao descarte correto.
Fato é que, sem saber o que fazer com os disquetes, por exemplo, já vi pessoas indicarem a confeccção de artesanatos como uma saída "sustentável" e ecológica: fazer agenda com disquete, e até uma bolsa! Imaginem uma bolsa feita de disquetes, o que peso que deve ser? Fora o look...
Muitos se esquecem que a maior parte do disquete é reciclável, e que é possível separar as partes e destinar pela coleta seletiva. Por isso fiz um esquema simples:
Aí está o nosso saudoso amigo

Retirando a parte superior de metal, é possível abri-lo:


Daí se nota que a maior parte é reciclável:

O disquete é feito principalmente de plástico e metais, que são recicláveis.





O que sobra como rejeito é uma pequena parte magnética e tecido:


Procure descartar da melhor forma o lixo tecnológico. Geralmente eles são feitos de material que não se degradam facilmente no meio, além de conter metais pesados que contaminam a água e o solo. E no caso do disquete, recicle as partes de plástico e metal. Você viu como é fácil né? Para saber mais sobre essas e outras informações de lixo tecnológico, confira aqui

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Casa Sustentável


Dentro de toda essa discussão em torno de desenvolvimento sustentável, fica a pergunta: Será que cada um de nós pode fazer a diferença?
A resposta é sim! E de diversas maneiras diferentes. Uma delas é através da "arquitetura sustentável", que prioriza as construções com novos materiais, aproveitando o máximo da energia e luminosidade solar, resultando em maior eficiência energética, maior conforto, e como resultado, menos agressão ao meio e mais economia.
Elementos da arquitetura sustentável estão cada vez mais presentes nas residências. Dentro deste conceito, existe também o eco-design, como por exemplo, a confecção de móveis com reutilização de madeiras e fibras. O resultado, além do conforto térmico e reuso de materiais naturais, é um design moderno e aconchegante.
No entanto, ainda surgem as questões: Por que a energia solar ainda não é realidade na maioria das casas? Por que as construções raramente permitem o reuso da água ou o aproveitamento da chuva?
Pretendo investigar e escrever mais sobre isso em breve, mas em suma, a falta de informação e incentivos são os grandes culpados.
Mas é possível sim, ter uma casa mais ecológica, econômica e moderna. O primeiro passo é buscar maiores informações e estar disponível a mudar. Com certeza vale a pena!

Para maiores informações recomendamos acessar :
  • construções sustentáveis
  • segunda-feira, 20 de julho de 2009

    Muita falação e pouca ação - Protesto "Ambiental"

    Caminhando pelos centros comerciais, é muito fácil encontrar folhetos, cartazes, divulgações de eventos que se propõem a discutir sobre questões ambientais. São vários os sites, as entidades. Atualmente somos bombardeados por notícias de cunho ambiental. Vários assuntos e palavras foram criadas juntando apenas o sufixo "ambiental" e, a partir daí, já se pressupõe que determinados grupos ou organizações estão em dia com sua responsabilidade ambiental.
    Mas o que se percebe é a apropriação do tema "meio ambinte" como mais uma fonte de negócios, sem que isso resulte em alguma mudança efetiva em prol da causa ambiental propriamente dita. Palestras são realizadas frequentemente, cobra-se um alto valor para paticipar, e em meio a tanta discussão, algumas empresas e entidades procuram apenas se promover. O meio ambiente proveu mais um sufixo para um novo mercado: o do 'Marketing Ambiental', onde imagem é tudo. Fazer uma palestra uma vez por mês sobre educação ambiental, plantar uma árvore aqui e ali, já é motivo para mostrar sua contribuição para a 'sustentabilidade'. Mas será que estas organizações de fato estão tomando atitudes para reverter o histórico de degradações ao meio, desde a produção até o pós-consumo?
    É muita falação, muita promoção, e pouca ação.

    quinta-feira, 25 de junho de 2009

    Uma viagem para Angra dos Reis

    Angra dos Reis é uma cidade que ficava no meu imaginário... Apareciam barcos, belas praias, enfim, um paraíso. Na virada do ano, aproveitei o feriado e comecei 2009 indo conhecer esse lugar que há muito passeava na minha mente.

    No caminho existe muita natureza. Essa região do litoral sul carioca não é chamada de ‘Costa Verde’ à toa.


    De repente, me deparo com uma construção totalmente destoante da paisagem: era a Usina nuclear de Angra, perto das praias mais bonitas, da mata atlântica ainda preservada... Ainda me pergunto o porquê de uma Usina nuclear ali, ou melhor, por que usina nuclear? Mas esse é assunto para um outro post, talvez.


    Seguindo viagem, ao descer na rodoviária de Angra, confesso que a cidade que vi era um pouco diferente do que eu imaginava. A região é tomada por um grande porto, muitas embarcações, desde embarcações de carga até os barcos menores, que levam turistas para Ilha Grande. Dá para perceber que a cidade cresceu muito em direção ao porto, comprimida entre as encostas e a praia. Então fui procurar os pontos turísticos, que ficavam na direção de volta, indo no sentido da usina, por incrível que pareça!

    Descemos numa das praias, mas não ficamos muito ali, decidimos caminhar um pouco, para ver se descobriríamos outros lugares. Realmente foi uma boa idéia, vejam que paisagens belíssimas!


    Infelizmente não é possível chegar a todas elas. A maior parte das praias está cercada e loteada, impedindo o acesso. Mesmo a legislação brasileira dizendo que é garantido o acesso às praias (Lei 7661/88* Art. 10. As praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido),não é isso o que ocorre em Angra. Muitas vezes, tivemos que ver a praia assim, através de alambrados:


    Para os moradores de fato, aqueles que não têm luxuosas casas de veraneio, mas que residem ali o ano inteiro, o acesso ao mar é prejudicado, e mesmo trafegar pelas ruas é difícil, não há calçadas em longos trechos da via que leva ao centro da cidade.


    Por isso que foi boa a caminhada, deu para ver coisas de Angra que jamais poderia ver se tivesse ido por um pacote turístico fechado. O lado B de Angra me foi apresentado, isso não reduz as belezas do local, mas faz pensar uma série de outras coisas, desmistificar e cair na real. Isso reflete os contrastes sociais e a negligência com que as políticas ambientais são tratadas no Brasil.


    * A Lei 7661/88 é uma Lei federal que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, versando sobre o parcelamento e uso do solo na região costeira do país.





    terça-feira, 23 de junho de 2009

    Tenda

    Morada inusitada, hospedagem andante...
    Sob uma tenda cabem pessoas, cabem sonhos, cabem coisas.
    Nesta Tenda caberá novidades, em breve.
    Mas de início, cabe um 'bem-vindo' !